quarta-feira, 2 de julho de 2014
No more counting dollars, we'll be counting stars...
10 de Dezembro de 2014 14:31
Aeroporto de Congonhas, São Paulo- Brasil
- Ok mãe, eu já disse que está tudo bem. O avião acabou de
pousar em Congonhas e em nem deveria usar meu celular antes de entrar na sala
pra pegar minha mala. – Disse Geovana revirando seus olhos ao entrar nas
edificações do aeroporto. Sua mãe era super protetora, a menina iria fazer 20
anos de idade e não entendia toda essa preocupação de sua mãe.
- Filha, eu não sabia que o vôo tinha atrasado, ok? Te
mandei milhares de mensagens no Whatsapp, custava responder? – Meire, mãe de
Geovana, perguntava com certa autoridade enquanto a filha pegava sua mala na
esteira e se dirigia ao saguão do aeroporto.
- E você queria o que? Que eu usasse meu celular dentro do
avião? Me poupe, vai. Já disse pra não entrar em crise. – Geovana sabia que sua
mãe iria começar um discurso e logo a cortou. – Seguinte mãe, preciso procurar
um táxi, estou com dor de cabeça e ansiosa, ok? Quando estiver mais tranquila
respondo suas quinhentas mensagens. Beijos, te amo. Ta tudo bem, tchau.
Geovana era a típica garota do interior paulista. Não pensem
que ela era toda xucra e que nunca havia saído de sua cidade que ficava no
meio do nada. Não, ela não era tão caipira assim. A menina sempre viajava com
os pais, morava em São José do Rio Preto – uma das maiores cidades do interior-
e conhecia muito bem os diversos tipos de pessoas e suas intenções. Tinha 19 anos, cursava faculdade de
medicina veterinária e era incondicionalmente apaixonada por One Direction.
Sim, era por causa deles que ela estava ali. Havia ido ao
show, na mesma cidade, em Maio do mesmo ano, participado de diversas promoções
quando soube que voltariam em Dezembro para divulgar o novo filme, porém não
havia ganhado nenhuma. Suas duas melhores amigas, Isabella e Mirela, acabaram
fazendo uma surpresa para a mesma. A inscreveram em uma promoção e deram sorte,
a garota ganhou um ingresso para assistir ao filme dos ídolos na Premiere que
eles, incrivelmente, estariam. A garota não podia estar mais feliz.
Enquanto sentia a brisa de São Paulo e entrava no táxi rumo
ao hotel Renaissance, um dos melhores da cidade e onde seus ídolos já se encontravam
hospedados, se perdeu em devaneios e lembrou-se de quando teve a conversa que
mudaria sua vida, mesmo ela não sabendo, com seus pais.
12 de Setembro de 2014 20:07
Casa da Geovana, São José do Rio Preto- SP
- Mãe, pelo amor de Deus, me ajuda! Você sabe o quanto eu
amo esses meninos. Eu juro que não peço mais nada. – Geovana implorava ,
chorando, para sua mãe enquanto seu pai olhava a cena quieto e pensativo. A
menina após receber a notícia de suas melhores amigas, havia pedido aos pais
para ficar hospedada no mesmo hotel que seus ídolos.
- Luiz, o que você acha... – A mãe da garota foi
interrompida pelo marido.
- Geovana, você nem tem certeza se eles vão estar nesse
hotel. – O pai disse olhando para sua filha com aquela cara de que ela não
conseguiria convencê-lo.
- Mas pai, presta atenção. Houveram boatos que eles tinham
um tipo de convênio com a rede de hotéis Renaissance, e incrivelmente, eles estão se
hospedando em todas as filiais nos países por onde eles passam. É uma questão
de lógica, é matemática! – Geovana fala confiante e com voz de súplica enquanto
juntava as mãos para deixar a cena mais dramática.
- Filha, você nunca foi boa em matemática. – Luiz, pai de
Geovana, disse em meio à gargalhadas. Mas foi interrompido pelas lágrimas da
filha inundando seu rosto já vermelho. Ela não fazia ideia de que tinha um
poder persuasivo sobre seu pai, que sempre havia feito tudo por sua filha.
- Quer saber? Eu vou pedir um empréstimo para a vovó. Tenho
certeza que ela não vai se importar em me ver feliz e realizando meu sonho. –
Disse a menina já se levantando do sofá e indo em direção ao telefone.
- Geovana, volta aqui eu não terminei de falar com você. –
Luiz a chamou em um tom sério e a menina se arrependeu por ser tão malcriada.-
Um ano!
- Um ano, ok. Um ano o que? – A menina perguntou confusa,
vendo seu pai bufar e sua mãe abrir um sorriso discreto no canto da boca.
- Um ano sem presentes. Nem adianta pedir viagem, presentes,
celular novo. Um ano sem pedir nada e eu reservo esse hotel amanhã.
- Feito! Um ano, como quiser.- A menina respondeu com
confiança e felicidade.
E depois daquilo não conseguiu dormir a noite toda, contou
para suas amigas e acordou cedo para estar presente quando seu pai reservasse
um quarto no hotel que a garota tanto queria. Estava feito, a sorte estava
lançada. Geovana só esperava estar certa ou tudo, ou pelo menos parte do que
queria, não seria possível.
10 de Dezembro de 2014 15:14
Hotel Renaissance, São Paulo- Brasil
- Senhorita, chegamos! A corrida deu 47,00 devido ao
trânsito e ao desvio que precisei fazer. – O taxista avisou à garota que estava
perdida em pensamentos.
Geovana abriu a carteira e pagou o taxista que a ajudou a
sair do carro e entregou sua mala à um funcionário do hotel que já a aguardava
na porta. O funcionário a cumprimentou e Geovana fez seu check-in, se
espantando com a surpresa que seu pai havia a reservado. Estava em um quarto
bem melhor do que pedira, e pelo que ouviu a recepcionista falando era apenas
um andar abaixo do que seus ídolos estavam hospedados. Ela sentia que seu sonho
de abraça-los estava preste a se realizar. Abriu a porta do seu quarto e se
jogou na cama, precisava colocar seus planos de subir ao andar dos meninos em
prática.
Acabou dormindo sem querer e foi acordada com os gritos
exagerados das fãs que esperavam em frente ao hotel. Gostaria de colocar todas
dentro de seu quarto para que tivessem a mesma oportunidade que ela,
provavelmente, teria. Porém, não era possível. Quando percebeu, o relógio já
marcava 22h e decidiu tomar um banho e conhecer o deck no terraço do hotel.
Precisava olhar as estrelas e fazer seus pedidos, além de sentir a brisa fria
da cidade. A vista de São Paulo era maravilhosa.
Geovana tinha um vício. Olhar as estrelas, a lua e sempre
esperar uma estrela cadente. Já havia visto algumas nesses 19 anos e sempre
acreditara que elas fossem mágicas. Estava agora, no deck no terraço do hotel,
pensando em como faria pra conseguir encontrar os ídolos, e mais ainda, como se
controlaria na frente deles. Começou a tossir e percebeu que era por causa do
maldito cheiro de cigarro, ao qual ela era alérgica, e xingou alto: QUEM DIABOS
ESTÁ FUMANDO CIGARRO AQUI?
- I’m sorry, it WAS me.-
Geovana só podia estar louca. Não havia virado pra saber quem falara
aquela frase. Mas era inglês, o inglês com o sotaque reconhecível em qualquer
parte do mundo, e a voz com que ela sonhava todos os dias. Zayn. Malik. Zayn
Malik da One Direction. Não podia ser.
E aí, o que será que vai acontecer? Quem mais será que vai aparecer no próximo capítulo? Imaginem a conversa de Geovana e Zayn? Hahahah Ansiosas? Deixem seus comentários aqui e fiquem ligadas no twitter pra saber quando vou atualizar a fic.
Marcadores:2014,Fanfic Counting Stars,Geovana,One Direction,Zayn Malik
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário